Um futuro sustentável é possível
- Antônio Isaías Ribeiro
- 21 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de set. de 2020
Sigo pensando em um futuro de felicidade, em IDH M acima de 0.8 e com peso equilibrado de cada um dos seus componentes. Penso em Renda mínima suficiente para as necessidades fundamentais; em Educação de qualidade, com igualdade de acesso e em tempo integral da creche e pré-escola à quinta série do Ensino Fundamental; penso em Saúde/Longevidade com serviços, exames e consultas obstétricas e ginecológicas com o menor tempo de espera possível; quero iniciativas concretas para o planejamento familiar e estrutura para partos e acompanhamento pediátrico e de pós-parto. Todas, todas essas são medidas de proteção à saúde da mulher e de redução da mortalidade infantil. Um fardo insuportável para a população pobre.
E sigo também perguntando: como teremos um futuro sustentável e feliz, com a terra sustentando a vida, sendo o recurso que nos alimenta, se continuamos lançando diariamente milhares de metros cúbicos de esgoto sem tratamento em rios, mananciais, praias e canais?
Por tudo isso, penso na necessidade e urgência de políticas públicas que cuidem da gestante com relação à sua saúde e alimentação e do suprimento de bens, dos quais ninguém pode mais ser privado: água limpa encanada, vaso sanitário e esgoto tratado. Em larga medida, são estes bens que determinam a higidez e a capacidade cognitiva do futuro cidadão. Assim, concluo: é sempre mais e mais urgente para o arquipélago de Cairu adotar protagonismo para instalação de consórcio intermunicipal com os três municípios de sua fronteira continental, visando a solução conjunta da situação cada vez mais grave do saneamento do ambiente no interior do arquipélago, associando a implantação em Cairu, de um Centro de Manejo Estuarino para a capacitação de pessoas em vista da proteção de suas Ilhas e da borda litorânea de sua vizinhança.
Da Rua de Cima, novembro/2013
Comments